Vou me despir de tudo aquilo que me incomoda
De tudo que me rasga a pele
Vou descarregar todo o peso excedente
Vou me ausentar de tudo o que me cansa.
Vou tirar de mim tudo aquilo que me arrasta
Vou soltar os grilhões que me ferem
Vou desviar de todo mal que me mata
Vou esquecer todos os objetos que me esquecem
Vou exorcizar todos meus demônios
Vou decifrar todos meus sonhos
Vou avaliar todos meus planos
Vou analisar meus medos
Vou caminhar na corda bamba
Das minhas mais fajutas esperanças
Vou vacilar a cada passo
Vou cair, vou voar, passear no vazio
E quando assim fizer
Vou começar de novo.
22 julho 2010
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