Nem eu, nem você que rimos loucamente.
Nem os carros que correm.
Nem a dor de quem tem fome e frio.
Quero mais um gole desta bebida amarga.
Que me embriaga e me faz rir.
Tome mais um gole, até o último que te faz cair.
E quando acordar desejará paz por mais um dia.
Um brinde a fome dos que tem fome
Um brinde ao frio dos que tem frio
Um brinde as lágrimas de quem chora
Um brinde a dor de quem ama.
Sentados à mesa somos carne podre.
E cada dose é um pedaço que o abutre nos arranca.
Estamos em constante decomposição.
Até o fim, até nossos ossos virarem pó.
Mais uma dose.
Vamos brindar àqueles que aproveitam a vida sem movitos
E àqueles que não tem motivos para não aproveitar.
Um comentário:
esse eu não conheço, ou não embro
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